sábado, 31 de março de 2012

Notícias

Ultimamente o trabalho tem me consumido tanto que fiquei sem tempo de fazer as pesquisas que quero para o próximo post!
Então, pra não ficar completamente sumida, resolvi passar aqui e dar uma dica pra vocês de um blog que acompanho chamado Minha Mãe Que Disse, que na verdade traz sempre postagens de várias outras mamães, e algumas vezes papais, que se aventuram por esse mundo virtual compartilhando conosco um pouco de suas experiências!
Vale à pena!
Beijos!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Aprendendo a ensinar...

     Ontem depois que saí do trabalho resolvi passar no shopping ao lado pra comprar dois presentinhos pra duas amigas da minha filha que vão fazer aniversário na escola sexta-feira.
     Eu sempre compro algum brinquedo pras crianças, mas ontem ao passar em frente à Livraria da Vila resolvi entrar e dar uma olhada na seção infantil.
     Pedi ajuda para as funcionárias da loja, explicando que eu procurava livros para meninas em fase de alfabetização. E me lembrei de pedir livros escritos em letra bastão (letra de forma maiúscula) que é o tipo de letra que as crianças em fase de alfabetização reconhecem melhor.
     Ela me trouxe infinitas opções, com diferentes estilos de estórias, com níveis de dificuldade, dos mais variados assuntos. Achei uma ótima ideia de presente para crianças nessa fase.
     As professoras sempre disseram que quanto mais incentivarmos nossos filhos a lerem sozinhos mais rapidamente e facilmente eles aprenderão a ler e escrever.
     Comprei dois livros pra cada menina e decidi comprar também um para minha filha.
     Dei pra ela de presente hoje de manhã, no caminho da escola. Ela olhou as figuras e foi imaginando a história pelo caminho. Perguntei se ela conseguia ler alguma parte pra mim e ela tentou a primeira página e na primeira dificuldade desistiu.
     Ela sempre foi assim, não suporta errar e perceber que não sabe alguma coisa, fica irritada, briga e desiste.
     Eu acho isso muito ruim para ela, para o aprendizado tanto na escola como na vida. Imagina desistir em cada dificuldadezinha?
     Conversei, tentei explicar que tem algumas junções de letras (ela ainda não sabe exatamente o que é uma sílaba) são mais difíceis porque as letras só tem um som se tiver mais alguma depois (caso do q) ou porque elas mudam de som dependendo do que vem antes ou depois.
     Não teve jeito. Juntou ainda com o sono da manhã e nada fez com que eu a convencesse a tentar ler de novo.
     Fiquei um pouco triste, frustrada, mas achei que não valia a pena insistir naquele momento.
     No final do dia peguei ela na escola e ao entrar no carro ela encontrou o livro no banco de trás. Mais uma vez olhou as figuras e se interessou.
     Dessa vez não tentei explicar pra ela as dificuldades de algumas sílabas (eu já tinha lido o livro durante o dia e praticamente decorado algumas frases), deixei ela ler "do jeito dela" e esperei ela me perguntar as dúvidas.
     Funcionou melhor, mas ela leu só três páginas e desistiu de novo, dessa vez por causa da falta de luz.
     Pegamos o meu marido no trabalho e fomos pra casa. Quando chegamos, pela primeira vez minha filha, que tem 6 anos, se propôs espontaneamente a ler um livro inteiro para mim e o pai dela.
    Deixamos ela se aventurar sozinha pelas letras, pronunciando algumas palavras de um jeito bem engraçado (por exemplo, "támbém"), lendo coisas que nem fazem sentido... Mas ela estava segura do que lia e, o melhor, se divertindo!
     Percebi que com a minha filha, o método que funciona melhor é deixá-la achar que está tudo certo e dar dicas sem necessariamente corrigir o que ela está fazendo.
     Ao invés de dizer que tal palavra se lê de um jeito, usava a palavra que ela estava com dificuldade pra ler ou alguma outra com um som semelhante e que ela já conhecia em alguma frase com o pai, então ela percebia e corrigia sua leitura. Desse jeito ela vai aprendendo com exemplos e com a própria experiência.
     Leu o livro até o final!
     Existem muitos métodos de ensino e alfabetização hoje em dia. Minha filha aprende com o método construtivista. Eu estou adorando o resultado e a evolução dela é nítida no dia a dia e no acompanhamento das lições de casa que ela faz.
     Com qual método seu filho aprende? Você já pensou sobre esse assunto, se prefere um ou outro?
     Vou preparar um próximo texto com os métodos mais comuns hoje em dia pra ajudá-las a conhecer e decidir em que tipo de escola você vai querer matricular seus filhos.

domingo, 4 de março de 2012

Preconceitos, sociedade e segurança

     Em 2009 o cartunista Laerte se assumiu publicamente um cross-dresser, colocando em foco e discussão um comportamento que muitos de nós nem conhecíamos. Se você não sabe nada sobre o assunto, pode ler um pouco aqui.
     No começo deste ano uma polêmica em torno do assunto se criou quando o cartunista foi impedido de usar o banheiro feminino em uma pizzaria após uma cliente reconhecê-lo e reclamar com o gerente do local.
Laerte reclamou, tentou negociar e está processando o estabelecimento para garantir seu direito de usar o banheiro feminino (leia mais aqui.)
     Há alguns dias um amigo assistiu este programa na televisão e mandou um e-mail levantando uma discussão sobre esse assunto bem polêmico e achei interessante compartilhar aqui e ler a opinião de vocês também.
     As perguntas que levantaram o questionamento foram mais ou menos assim: se sua filha te perguntasse porque tinha um homem vestido de mulher no banheiro feminino, o que você diria? E se seus filhos te perguntassem porque um homem está vestido de mulher?
     Será que, sabendo que a sociedade está constantemente sofrendo diversas alterações de comportamento, que atualmente qualquer opinião mais conservadora pode ser taxada de preconceito e repudiada pela sociedade e que o dono da opinião ser punido por suas declarações, vale à pena entrar a fundo com nossas crianças nos reais méritos dessas questões e transferir para eles todos os nossos medos, nossas dúvidas e preconceitos?
     Neste caso, responderia a segunda pergunta para minha filha simplesmente dizendo que as pessoas são diferentes umas das outras e temos que respeitá-las.
     Mas e a primeira pergunta? E a questão de ter um homem, vestido de mulher sim, mas heterossexual, frequentando o banheiro feminino? E se esse direito passar a ser garantido judicialmente, o que pode acontecer?
     Eu já começo a imaginar maníacos vestindo-se de mulher só pra ter acesso ao nosso banheiro e fico bastante preocupada! Não podemos negar que há pessoas muito doentes na nossa sociedade que seriam totalmente capazes de se aproveitar de uma situação dessas pra alimentarem suas loucuras! Que medo!
     O que então poderia ser uma solução para a situação?
     O que manda nesses casos, as roupas e acessórios que as pessoas usam ou a anatomia por baixo delas?
     Seria o certo não permitir que os cross-dressers frequentem o banheiro do sexo oposto e causar estranhamento às pessoas do mesmo sexo ao verem um indivíduo "montado" com roupas características do outro sexo em seu banheiro? Os cross-dressers também não ficariam constrangidos em situações como essas?
     Ou o ideal seria permitir que os cross-dressers frequentem o banheiro do sexo oposto e causar estranhamento a essas pessoas ao reconhecerem um indivíduo do outro sexo "montado" com roupas características do mesmo sexo que o seu no banheiro e ainda deixar essas pessoas vulneráveis à ação desses doentes que citei ali em cima?
     Talvez a solução fosse um banheiro unissex em cada estabelecimento, mesmo que essa decisão seja taxada por alguns ou muitos como preconceito?
     Eu sinceramente me preocupo muito com toda essa história, todo o desenrolar que ainda há por vir, com as decisões que serão tomadas e as soluções que serão dadas, com a segurança da minha filha, etc.
     O que vocês acham disso tudo?
     Boa sorte pra nós!